O PIONEIRISMO FEMININO NOS PRIMEIROS 30 ANOS DA FACULDADE LIVRE DE DIREITO DO PARÁ (1902-1932)
Resumo
Ao longo da história é perceptível a existência de sujeitos que foram silenciados e ocultados da memória coletiva a despeito de desempenharem papéis importantes para formação cultural, política e econômica da sociedade brasileira. Dentre estes, a ausência se torna ainda mais sensível no âmbito do Direito, no qual são correntemente lembrados os grandes vultos e esquecidos os recortes marginalizados como é o caso de juristas que não faziam parte dos reconhecidos centros intelectuais brasileiros como São Paulo e Rio de Janeiro. Pensando nisso, a presente pesquisa se preocupa com o pioneirismo feminino no âmbito regional, empreendendo um resgate do passado das primeiras mulheres juristas que transitaram pelo meio social e intelectual paraense. Como esforço inicial de pesquisa mapeou-se as mulheres que cursaram a Faculdade Livre de Direito do Pará em seus primeiros 30 anos (1902-1932) a partir da Memória Histórica da instituição e de documentos disponíveis no Arquivo do ICJ (UFPA). Os resultados parciais da pesquisa foram apresentados no formato de pôster na 25ª Jornada Jurídica do CESUPA.
Referências
BORBOREMA, Augusto Rangel da; NOROES, Joaquim Gomes. Memória Histórica da Faculdade de Direito do Pará. 2. ed. Composto e impresso na Gráfica da Revista da Veterinária, Praça Barão de Guajará, n. 22, 1956.
SABADELL, Ana Lucia; CUNHA, Bárbara Madruga da (Coord.). Novos rumos da História do Direito: Resistências e reivindicações femininas na cultura jurídica do século XX. v. 2. Florianópolis: Habitus, 2024.